Peço desculpas aos visitantes, por demorar com as respostas, estou com internet apenas por celular, muito lenta. Desculpas obrigado pela vista, comentários e carinho. Carinhosamente. Rita de Cássia
A exclusividade deste blogger é divulgar e buscar informações sobre pessoas com deficiências, distrofia muscular progressiva, e tudo que interessar aos deficiêntes. Vocês estarão por dentro de informações sobre pesquisas, pessoas e famíliares que sofrem desta terrível doença além de conhecerem minha história de vida. Nasci perfeita, aos meus 17 anos foi diagnósticado que eu, uma jovem tão cheia de energia, um dia iria perder todos os movimentos....
Tenho Distrofia Muscular Progressiva
12 de novembro de 2014
17 de outubro de 2014
Filhos cuidem de seus pais.
Revova senhor minha confiança em ti. Não é fácil nascer perfeita ir perdendo a autónomia. Obrigado por sempre caminhar lado-a-lado comigo não permitindo eu me entregar, imagino que cada um tem o fardo de acordo com a força que tem para carregar. Este ano já perdi amiga algumas estão em estado depressivo, quando as ouço me emociono e te agradeço PAI!! Porque eu nasci perfeita herdei uma doença progressiva e incurável, fui abandonada pelo pai de meus filhos com duas crianças pequenas para criar, uma doença progressiva e as duas mãos para trás, criei meus filhos trabalhando até 15h por dia, muitas dificuldades e privações passei, ja maiores com 18, e 17 anos sairam de casa em busca de liberdade me deixando em uma cadeira de rodas. Hoje graCas aos meus méritos vivem bem sabem entrar e sair de qualquer lugar, se defender de qualquer situação. Vivem de STATUS, sem participaCão alguma em minha vida. Isso doí! Sou humana tenho sentimentos, mas com tudo isso graCas ao meu bom Deus nunca entrei em depressão nunca perdi autoestina e muito menos vontade de viver! Ai sim!!! Que busco forças PORQUE EU PRECISO DE MIM!!!!
9 de outubro de 2014
Quem Conseguiu fazer MAMOGRAFIA?
Campanha outubro Rosa. Senhores governantes além da campanha precisamos de condições, equipamentos e profissionais para que tenhamos saúde e que essa campanha venha funcionar e ter resultados positivos. Precisamos de atendimento com qualidade e condições para que as mulheres façam seus exames preventivos.
7 de outubro de 2014
Descaso, humilhação e desrespeito p votar
6 de outubro de 2014
5 de outubro de 2014
TRE tirou meu direito de escolha de VOTAR
Hoje acordei feliz pra ir votar. Infelizmente não pude exercer meu papel de cidadã o próprio TRE me tirou o direito de escolha não pude votar em quem eu queria que governasse nosso país. Além de ter sido desrespeitada e humilhada, ao chegar no local de votação tive dificuldades em encontrar um fiscal que me orientasse onde votaria porq mudaram,fizeram eu andar em 3 locais nas imediações de cadeira de rodas no meio da rua dividindo espaço com os carros, nos mesmos locais passei 2x porque um me voltava para o outro, por fim disseram: A sra voto aqui basta subir as escadas até o segundo andar ignorando me ver em uma cadeira de rodas, quando questionei me disseram sra ao fazer o título a sra tem que avisar que é deficiente. Conclusão! Estando na minha sessão tive que justificar por falta de acessibilidade. Esse é o Brasil. Providências legais tomarei!!!!! Chega desse descaso dessa humilhaçao e desrespeito.
3 de outubro de 2014
19 de setembro de 2014
Semira Goiás Exposição de fotos “Eu não sou o que me falta”
Com o sucesso da atividade e a excelente produção das fotos, a Semira realizará uma exposição fotográfica. O lançamento da Exposição Fotográfica "Eu não sou o que me falta", apoiado pelo Governo de Goiás – primeiro estado a ter o interesse de realizar e expor fotos de mulheres especiais –, será realizado na segunda-feira, dia 22/09, no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), às 10:00 horas, juntamente com as comemorações do aniversário do hospital. A exposição produzida pela renomada fotógrafa paulista Kica de Castro, ficará exposta no CRER até o dia 25/09. Nos dias 24/09 e 25/09 a fotógrafa estará em Goiânia para acompanhar a exposição e realizar uma sessão de fotos com as pacientes do CRER.
A exposição também irá passar pelo Tribunal de Contas entre os dias 29/09 e 03/10. Na Assembleia Legislativa do dia 07/10 à 10/10, e no hall do Palácio Pedro Ludovico Teixeira dos dias 13/10 à 23/10.
Vale a pena conferir!
28 de agosto de 2014
Revista Reação Edição 99 ( Agosto 2014)
Distrofia Muscular Progressiva
Foto da exposição: "Eu não sou o que me falta" - Semira Goiânia. Algumas mulheres e eu tivemos a honra de sermos fotografadas por Kica de Castro. Fotógrafa mundialmente conhecida e respeitada por ter agência de modelos para pessoas com deficiência em São Paulo. Contatos Kica. 0xx11 981310154 E-mail kicadecastro@gmail.com
17 de julho de 2014
4.5 Com muita VIDA
Imagino ser uma das poucas mulheres que está radiante de alegria por completar 45 anos. Estou muito viva cheia de energia, forCa, garra, determinaCao, otimismo e muito mulher com mais experiência e apaixanada por mim.
16 de julho de 2014
2 de junho de 2014
Agradecimento a Deus
10 de maio de 2014
6 de maio de 2014
Município Nega Passagens a deficientes para tratamento fora do estado
Tenho consulta dia 15/05/2014 no genoma onde não poderei ir porque municipio nega as passagens e por eu não ter condições financeiras de comprar as passagens para mim e meu acompanhante.
Vergonha em Sr Prefeito!!!
24 de abril de 2014
Doença do Refuxo
Os alimentos mastigados na boca passam pela faringe, pelo esôfago (um tubo que desce pelo tórax na frente da coluna vertebral) e caem no estômago situado no abdômen. Entre o esôfago e o estômago, existe uma válvula que se abre para dar passagem aos alimentos e se fecha imediatamente para impedir que o suco gástrico penetre no esôfago, pois a mucosa que o reveste não está preparada para receber uma substância tão irritante (imagem 1).
Quando existe alguma fraqueza nessa região provocada por alterações funcionais do próprio músculo ou porque o diafragma (músculo que separa o tórax do abdômen) não consegue conter as estruturas que estão abaixo dele, o estômago sobe e forma uma protrusão chamada hérnia de hiato. Nesse caso, um líquido ácido escapa do estômago, atinge o esôfago e pode alcançar outros órgãos dos aparelhos digestivo e respiratório.
A imagem 2 ajuda a entender o percurso do suco gástrico até faringe e a boca, e a irritação que pode provocar nas estruturas da cavidade oral. Como a parte superior do aparelho digestivo está em contato íntimo com o aparelho respiratório (a faringe é separada da laringe pela epiglote), o suco gástrico pode alcançar a glote e penetrar na laringe, traqueia, brônquios e pulmões e provocar problemas graves no organismo.
MECANISMO
Drauzio – Como o suco gástrico consegue manter-se restrito ao estômago?
Marcelo Averbach – É tudo um jogo de pressão. No interior do estômago, ela é maior do que no esôfago, daí a tendência de o conteúdo estomacal subir em direção do esôfago. Isso não acontece porque a natureza lança mão de outros mecanismos de pressão que impedem tal migração. O principal deles é o esfíncter inferior do esôfago que se situa entre o estômago e o esôfago, uma área de alta pressão. Ele se chama esfíncter funcional e funciona como uma verdadeira válvula que não deixa o material do estômago refluir para o esôfago.
Drauzio - Que alteração nesse mecanismo possibilita o refluxo gastroesofágico?
Marcelo Averbach – Presença de refluxo gastroesofágico é sempre sinal que algo errado está acontecendo nessa região do organismo. O indivíduo pode ter hérnia de hiato, isto é, um deslocamento da transição entre o esôfago e o estômago que se projeta para dentro da cavidade torácica, ou outra alteração funcional do mecanismo que possibilita o retorno do suco gástrico.
Existe, porém, o refluxo fisiológico que todos temos um pouquinho de vez em quando. Nesse caso, o líquido que reflui é eliminado naturalmente pelos movimentos do esôfago. É um processo de limpeza chamado clareamento que o esôfago faz em si mesmo quando o ácido estomacal chega até ele.
Drauzio – Nos episódios de refluxo, até onde pode chegar o suco gástrico?
Marcelo Averbach – O refluxo pode chegar até a boca e provocar alterações dentárias e gosto ruim, mas pode também subir pelo esôfago e comprometer a laringe e os pulmões.
SINTOMAS
Drauzio – Qual a relação entre refluxo gastroesofágico e azia?
Marcelo Averbach – Na verdade, azia é um dos inúmeros sintomas que as pessoas com a doença do refluxo apresentam.
Drauzio – Azia é um sintoma fácil de entender. Quando o suco gástrico sobe, queima as paredes do esôfago e aparece o ardor característico da azia. Quais são os outros sintomas?
Marcelo Averbach – A doença do refluxo se manifesta de forma extremamente ampla. São sintomas próprios do refluxo no esôfago a queimação e a dor torácica, uma dor tão intensa que às vezes simula a dor da angina, do infarto ou da isquemia no coração.
Quando atinge a laringe, o refluxo pode provocar inflamação acompanhada de tosse seca.
ALTERAÇÕES NO APARELHO RESPIRATÓRIO
Drauzio – Em geral, as pessoas custam a entender como um problema no estômago pode provocar tosse.
Marcelo Averbach – Eventualmente, pacientes com laringite de refluxo que têm tosse podem ter o esôfago normal, porque o ácido passa sem machucá-lo muito. O único sintoma é mesmo a tosse e por isso eles acabam procurando um otorrinolaringologista ou um pneumologista que reconhecem as alterações sugestivas de refluxo.
Drauzio – Que outras alterações o ácido estomacal pode provocar no aparelho respiratório?
Marcelo Averbach – Se for aspirado, o refluxo gastroesofágico pode ir parar dentro dos pulmões e causar as doenças pulmonares propriamente ditas: pneumonias, bronquites e asma. Muitos pacientes jovens com asma desencadeada pelo refluxo melhoram muito do quadro asmático quando recebem tratamento para o refluxo.
Drauzio – A asma é uma doença autoimune e as mais variadas substâncias funcionam como gatilho das crises. O que leva o médico a desconfiar de que o suco gástrico migrou, entrou pela glote e atingiu o aparelho respiratório?
Marcelo Averbach – Até alguns anos atrás, considerava-se que o refluxo provocava basicamente esofagite de refluxo. Hoje se sabe que ele atua em diversos segmentos. Por isso, ao tratar um paciente com asma ou pneumonias de repetição, o médico precisa levantar a hipótese de a doença do refluxo estar causando alterações fora do aparelho digestivo.
SITUAÇÕES DESFAVORÁVEIS
Drauzio – Em que situações o refluxo é mais frequente?
Marcelo Averbach – Pode-se dizer que os episódios de refluxo são mais frequentes quando a pessoa está deitada. Em pé, a gravidade ajuda a impedir a migração do conteúdo gástrico para o esôfago. Na verdade, a situação ideal para o refluxo é a do indivíduo que, depois de um dia trabalhando, chega em casa cansado, com fome, faz uma refeição volumosa e se deita logo após o jantar.
Drauzio – O ideal seria que ele comesse menos no jantar e respeitasse um intervalo de quantas horas entre o jantar e ir para cama?
Marcelo Averbach – Três horas seria o tempo ideal entre a refeição da noite e o deitar-se. Seria interessante também fracionar a dieta ao longo do dia, ou seja, a pessoa deveria alimentar-se de forma adequada no café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, evitando assim que ele fosse a principal refeição do dia.
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS E FUNCIONAIS
Drauzio – Existem alterações anatômicas ou funcionais que levam ao refluxo?
Marcelo Averbach – A obesidade é um fator de risco importante para o refluxo. Pacientes obesos com pressão abdominal aumentada, que fazem refeições volumosas e se deitam em seguida, estão mais sujeitos a episódios desse tipo e muitos, quando emagrecem, deixam de apresentar o problema.
Roupas apertadas também facilitam o refluxo gastroesofágico por aumentar a pressão intra-abdominal.
DIETA ADEQUADA
Drauzio – Você disse que o refluxo pode estar associado a refeições volumosas ingeridas antes de ir para a cama. Existe algum tipo de alimento que favorece o refluxo?
Marcelo Averbach – Existem alimentos que favorecem e alimentos que provocam o refluxo, porque ajudam a comprometer a mucosa do esôfago e do estômago. Classicamente, é o caso do café, mas também do chá preto e chá mate, que também contêm cafeína, do chocolate, dos alimentos ácidos, molho de tomate, bebidas alcoólicas e bebidas gasosas (o gás promove o aumento da pressão intragástrica).
Drauzio - Qualquer tipo de bebida alcoólica, ou algumas provocam mais refluxo do que outras?
Marcelo Averbach – A rigor, qualquer tipo de bebida alcoólica, mas a reação varia de pessoa para pessoa. Por exemplo, a cerveja que é habitualmente ingerida em volumes maiores e tem gás deveria ser menos tolerada por indivíduos com refluxo. No entanto, há os que se queixam de que o vinho tinto provoca situações de desconforto piores do que a cerveja.
REFLUXO NA INFÂNCIA
Drauzio – Refluxo não aparece apenas nos adultos. Crianças pequenas também têm refluxo.
Marcelo Averbach – Nas crianças pequenas, os tecidos não estão totalmente formados e existe certa fragilidade principalmente na transição entre o estômago e o esôfago. Além disso, e o mais importante, é que a criancinha mama e deita, quer dizer, deixa de ter a seu favor a gravidade.
Felizmente, esse tipo de refluxo acaba sendo resolvido espontaneamente em virtude do desenvolvimento dos tecidos e da mudança da alimentação. No início, o bebê toma só leite; depois são introduzidas papinhas e alimentos sólidos que refluem com menor facilidade.
Por fim, há a alteração do decúbito. A criancinha que passava o dia inteiro deitada, fica sentada e em pé, dá os primeiros passos, o que favorece a boa evolução do quadro de refluxo.
Drauzio – Toda mãe sabe que depois de amamentar deve pôr a criança em pé e bater em suas costinhas para eliminar o ar que ficou preso no estômago. O que mais deve ser recomendado?
Marcelo Averbach – A rigor, nada. No entanto, se a criança tem refluxo que provoca problemas respiratórios ou pneumonias de repetição, a conduta precisa ser mais agressiva e exige orientação médica especializada. Alguns poucos casos, inclusive, requerem tratamento cirúrgico.
DIAGNÓSTICO
Drauzio – Há quadros de refluxo bastante sugestivos. Há outros um pouco mais complicados. Quais são os métodos usados para confirmar o diagnóstico?
Marcelo Averbach – O melhor método é a medida do pH do trato digestivo para medir o grau de acidez do estômago e do esôfago. Essa medida é tomada durante 24 horas por um exame chamado pHmetria.
Habitualmente, não se começa por ele. Começa-se pela endoscopia digestiva alta até porque algumas doenças se manifestam do mesmo modo que o refluxo e a endoscopia alta permite observar se o esôfago está inflamado (esofagite) ou se há uma hérnia de hiato.
Drauzio – Em linhas gerais, como é medido o pH?
Marcelo Averbach – Uma sonda muito fina com vários pequenos sensores é introduzida no nariz do paciente, locada em seu esôfago e faz anotações eletrônicas do que acontece naquele meio. Paralelamente, a pessoa vai registrando tudo o que sentiu ou fez no decorrer do exame. Se teve dor ou azia, sinaliza. Se fez uma refeição ou deitou-se, sinaliza. A composição dos dados obtidos permite verificar a presença de refluxo em determinados momentos.
Todavia é preciso ressaltar que a pHmetria feita em qualquer um de nós vai revelar a ocorrência de refluxo fisiológico sem complicações clínicas maiores.
Drauzio – É muito desagradável esse exame?
Marcelo Averbach – Não é muito desagradável. Os pacientes toleram bem a sonda que é fininha, embora alguns demonstrem certa aversão por fazê-lo.
A pHmetria é um exame ambulatorial, que deixa a pessoa meio fora do circuito, porque fica com a sonda durante 24 horas. Nesse tempo, ela deve agir como está habituada para estimular situações do dia a dia que possam desencadear as crises de refluxo.
TRATAMENTO
Drauzio – Feito o diagnóstico, qual o tratamento indicado para o refluxo?
Marcelo Avebach – O tratamento para refluxo pode ser clínico, endoscópico e cirúrgico. O tratamento clínico inclui a administração de drogas que diminuem a produção de ácido pelo estômago e melhoram a motilidade do esôfago. Concomitantemente, o paciente é orientado a perder peso, a evitar alimentos e bebidas que pioram o refluxo, a não se deitar logo após as refeições e a fracionar a dieta. Ele é estimulado também a praticar exercícios físicos.
Tais recomendações o paciente com refluxo deve seguir durante a vida toda e a grande maioria responde bem e se beneficia com esse tipo de tratamento.
Drauzio – A orientação dietética é complementar ao tratamento medicamentoso?
Marcelo Averbach – É complementar. Na verdade, o indivíduo obeso que consegue emagrecer pode deixar de ter refluxo e levar vida normal.
Drauzio - Qual é o objetivo do tratamento cirúrgico?
Marcelo Averbach – A proposta do tratamento cirúrgico é confeccionar uma válvula. Quando se fala em válvula, logo se pensa num dispositivo colocado dentro do corpo para impedir o refluxo. Não é isso. Trata-se de uma dobra feita ao redor do esôfago para que o estômago, quando cheio, comprima a parte terminal do esôfago e impeça o refluxo. Nos casos de hérnia, sutura-se o hiato esofágico para que desapareça o espaço por onde passa o refluxo, e isso põe fim no problema.
A cirurgia pode ser feita de maneira convencional, ou seja, abrindo a barriga, ou por via laparoscópica. Neste caso, através de dois furinhos, introduz-se uma microcâmara para orientar o procedimento.
Drauzio – Na verdade, o objetivo da cirurgia é estrangular a passagem do esôfago para o estômago a fim de impedir que o líquido estomacal reflua…
Marcelo Averbach – Não sei se a palavra é estrangular. O que se pretende é deixar a passagem o mais normal possível, evitando que o estômago permaneça fora de posição e, ao mesmo tempo, construir uma válvula para que o refluxo não ocorra.
Drauzio – Quais os casos em que a cirurgia é a melhor indicação?
Marcelo Averbach – São candidatos à cirurgia pacientes com refluxo que não querem ser tratados clinicamente. Às vezes, estão respondendo bem ao tratamento clínico, mas não estão dispostos a continuar respeitando as limitações que ele impõe. Querem deitar-se logo depois do jantar, comer os alimentos de que gostam, embora agravem os episódios de refluxo, e não querem tomar remédios diariamente. São candidatos também os pacientes que não respondem bem a ao tratamento clínico, apesar de seguirem todas as recomendações médicas.
Não se pode esquecer, porém, de que o ácido subindo para o esôfago pode provocar esofagite de vários graus de intensidade. Quando muito grave, as células do revestimento do esôfago podem ser substituídas por outras com alteração na forma e no comportamento, dando origem a um tumor maligno. Apesar de poderem ser tratados clinicamente, esses pacientes são sérios candidatos à cirurgia para evitar que o ácido continue traumatizando o revestimento do esôfago.
Gostaria de enfatizar que de forma alguma indicamos cirurgia para todos os pacientes com refluxo gastroesofágico, mesmo porque sabemos que 7% da população (um número bastante expressivo) têm refluxo e sentem azia, queimação e o gosto do suco gástrico na boca. Na maior parte das vezes, porém, eles se automedicam, pois sabem que aquela pastilhinha branca alivia os sintomas.
Drauzio – Você poderia descrever as cirurgias endoscópicas?
Marcelo Averbach – Os procedimentos por endoscopia são indicados para os pacientes com refluxo que não tenham hérnia de hiato muito grande.
Através da própria endoscopia, é feita uma pequena sutura que dificulta a migração do suco gástrico para o esôfago. Esse método terapêutico permite também a colocação de alguns implantes especiais na transição entre o estômago e o esôfago. Como são procedimentos novos, não é grande o seguimento dos pacientes submetidos a esse tipo de tratamento, que parece ser boa opção para casos selecionados.
Drauzio – E a cirurgia laparoscópica?
Marcelo Averbach – O resultado da laparoscopia é exatamente o mesmo da cirurgia convencional: fecha-se a abertura por onde o esôfago passa para o abdômen e confecciona-se uma válvula, porém a agressão cirúrgica é muito menor. O paciente é internado num dia para o procedimento laparoscópico e, no máximo dois dias mais tarde, recebe alta e pode alimentar-se normalmente.
A laparoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva e tem-se mostrado efetiva no controle do refluxo gastroesofágico.
22 de abril de 2014
18 de abril de 2014
17 de abril de 2014
E se eu me apaixonar por um (a) Cadeirante ?
Simples...faça o que você faria com uma pessoa que anda. Seja gentil, honesto, carinhoso...procure afinidades que vocês possam ter...conversem...e muito!!! Gente...é absolutamente a mesma coisa!!!!
Mas...infelizmente, muitas pessoas se aproximam por uma simples "curiosidade mórbida"...isto mesmo!! Alguns se aproximam de uma pessoa cadeirante, para descobrir se as coisas são "iguais" !!!
Mas também tem os próprios cadeirantes que não acreditam que possam namorar com alguém que anda... Esta é a pior forma de pensar, O auto-preconceito. Já soube de uma história de um paraplégico, que agiu assim. Uma moça muito linda (tipo modelo rs..) estava apaixonada por ele, e tentava se aproximar. Ele pensou que era com pena dele, que ela só queria se aproximar para ajudá-lo. No fim das contas, ela teve que declarar abertamente o seu amor por ele, pensa no susto do rapaz! Hoje, depois de ele entender que existem pessoas com o coração assim, sem nenhum preconceito quanto amor, eles casaram e são muito felizes.
13 de abril de 2014
4 de abril de 2014
Agradecimento a Kica de Castro
6 de março de 2014
Saudades a vovó Cota
25 de fevereiro de 2014
Descoberta a estrutura do DNA
Aconselhamento genético chega ao SUS
http://epoca.globo.com/vida/vida-util/saude-e-bem-estar/noticia/2014/02/baconselhamento-geneticob-chega-ao-sus-mas-nova-politica-enfrenta-criticas.html
22 de fevereiro de 2014
Células-tronco têm efeito positivo no tratamento de distrofia muscular