20 de outubro de 2020... 3 anos!! Hoje faz exatamente 3 anos que eu nasci de novo, que eu tive uma nova oportunidade, uma nova chance de viver e de fazer a diferença!!🦋 Não nego que é difícil parar pra pensar que a pena máxima para menores infratores no Brasil é de APENAS 3 anos e que nem isso eles ficam... qual sentido faz quando alguém mata duas pessoas e deixa outros vários adolescentes atingidos físicos e psicológicamente ser solto assim, sem mais nem menos, em 2 anos e 6 meses como se tudo estivesse normal?!.. aliás, pra ele tá sim né. Continua indo e vindo. Tendo sua liberdade e privacidade preservadas. Continua vivendo... e oq é isso em relação aos meus colegas que se foram pra sempre, oq é isso pra quem vai viver na cadeira de rodas, oq é isso, 2 anos e 6 meses pra quem viveu aquele pesadelo... Todo 20 de outubro eu venho aq e conto pra vcs como foi o meu último ano, como eu tenho vivido, oq já aprendi, minhas inseguranças, medos, felicidades...é como se eu sentisse algo no coração de que eu preciso dar um parecer pra tantas pessoas que já me ajudaram e ajudam até hoje (o nome desse sentimento é, e sempre será GRATIDÃO)...e posso dizer que apesar de 2020 estar sendo um ano horrível no geral, com toda essa pandemia louca... tenho que confessar que mais doq nunca eu tenho aprendido tanto, aprendido sobre a vida, a me amar acima de tudo, a como lidar cmg msm, a banhar sozinha, a vestir roupa sozinha, a voltar a ter minha liberdade e privacidade aos poucos, a enfrentar as dificuldades do dia a dia, a me controlar e aceitar algumas coisas por mais difíceis que sejam, a celebrar os pequenos detalhes... está sendo um ano em que eu estou me redescobrindo como mulher, me amando, e não me diminuindo como antes por estar na cadeira, mas me valorizando, entendendo e aceitando os planos de Deus em minha vida!! Vocês não tem noção o quanto eu tenho refletido esses últimos meses, e posso dizer o quanto estou feliz por estar me tornando uma pessoa que eu sinta orgulho mais tarde!! (sei que algumas pessoas queriam que eu fosse a msm Isadora de antes, mas não dá... minha vida mudou completamente... sei que nem vc aí do outro lado é o mesmo... se quer um conselho: mude mesmo, mas mude por VOCÊ e pra VOCÊ, se sentir bem e feliz consigo msm, ngm é o msm pra sempre (ainda bem) as pessoas evoluem e crescem, ninguém nunca vai conseguir agradar a todos, e depois dessa mudança você vai ver o quanto é capaz, que não depende de ngm, e que oq for pra ser, será) Mas também não vou negar dizendo que a saudade dos meus amigos não aumenta, pois cada dia mais ela está maior, e que a saudade de andar, de sentir o vento, de me sentir livre é ainda maior, que sinto sim muitas dores, medo, medo de voltar pra escola, de qualquer barulho "estrondoso", medo de dormir sozinha, inseguranças, muitas crises de ansiedade, sensação de injustiça (sensação não né rs) Eu quero mais doq tudo nesse post agradecer a Deus, a vocês que estão comigo até hoje, a minha família e meus amigos que nunca desistiram de mim, e a minha melhor amiga de todas, que nunca me abandonou (na verdade, esse dias seu pneu estourou né danada kkkk) minha cadeira de rodas (sou grata a ela sim gnt, me leva pra todo lado, além doq, nasci de novo pra encontrar ela aq, me esperando toda faceira 😌♿️💪🏽) Obrigada a todos vcs que com uma simples mensagem conseguem mudar meu dia de cinzento pra colorido... vocês são incríveis, obrigada por tudo!! A vida passa tão ligeira que não dá tempo e nem vale a pena você deixar se consumir por algo ruim, não vale a pena ficar estacionado se lamentando pelo oq passou... é clichê, eu sei, mas viva intensamente e seja grata todos os dias por viver e pelos mínimos detalhes!! Gratidão eterna a vocês!! ❤️🌹🦋 Isadora de Morais, para sempre a Risadora✏️
A exclusividade deste blogger é divulgar e buscar informações sobre pessoas com deficiências, distrofia muscular progressiva, e tudo que interessar aos deficiêntes. Vocês estarão por dentro de informações sobre pesquisas, pessoas e famíliares que sofrem desta terrível doença além de conhecerem minha história de vida. Nasci perfeita, aos meus 17 anos foi diagnósticado que eu, uma jovem tão cheia de energia, um dia iria perder todos os movimentos....
Tenho Distrofia Muscular Progressiva
20 de outubro de 2020
16 de setembro de 2020
12 de setembro de 2020
Pais sadios podem ter filhos com distrofia muscular de Duchenne?
Pais sadios podem ter um filho com Distrofia Muscular de Duchenne? A Distrofia Muscular de Duchenne é um doença genética, ligada ao cromossomo X. Para lembrar, as mulheres possuem 2 cromossomos X (XX) e os homens tem 1 cromossomo X e um Y ( XY ). Como esta doença está ligada ao cromossomo X, uma mulher pode ser portadora sem ter a doença. Se seu filho homem herdar o X comprometido da mãe, pode desenvolver a Distrofia Muscular de Duchenne. Na Distrofia Muscular de Duchenne o gene X comprometido não consegue produzir uma proteína chamada distrofina, que é essencial para o funcionamento da membrana da célula muscular. Assim, o tecido muscular acaba prejudicado e substituído por tecido gorduroso e fibrose. A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença que se caracteriza pela fraqueza muscular progressiva. Começa em geral nos membros inferiores e os primeiros sinais acontecem nos primeiros anos de vida. Os meninos acometidos têm dificuldade para andar ou falar, andam na ponta dos pés e necessitam utilizar os braços para se levantar do chão. A Distrofia Muscular de Duchenne não tem cura. No entanto, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores a chances de se instituir os devidos cuidados, que pode dar muito mais qualidade de vida para a criança acometida e sua família. Portanto, fique atento. É VERDADE: pais sadios podem ter um filho com Distrofia Muscular de Duchenne.
31 de agosto de 2020
28 de Agosto dia do Nutricionista
Parabéns a todos que exercem essa linda profissão, alimentando sonhos, nutrindo cada célula e vitaminando saúde em toda população.
Parabéns pelo seu dia!
27 de agosto de 2020
Dia do Psicólogo
Psicólogo, você trabalha incansavelmente. Sua profissão, uma das mais nobres, exige muito de você. Afinal, não é qualquer um que consegue tratar os traumas e os problemas alheios. É preciso muito esforço mental, disposição e paciência. Por isso, aproveite que hoje é seu dia e cuide de quem tanto cuida: cuide de si! Medite, reflita, descanse. É preciso ter a mente sã para poder ajudar as outras a se sanarem. Feliz Dia do Psicólogo!
9 de agosto de 2020
Historia de Rose
BOA NOITE! Olá, pra quem não sabe o meu nome é Ellen Rose, tenho 40 anos de idade, tenho distrofia muscular desde os meus 10 anos de idade. Distrofia muscular é uma doença degenerativa rara, que enfraquece os músculos, inclusive o respiratório e o cardíaco, até o momento ainda não há cura, mas acredito eu que com o avanço da medicina, caso eu não consiga a cura pra mim, espero que outras pessoas, outras gerações consigam. Já estive bem perto de morrer, por conta de pneumonias, crises de falta de ar, mas Deus ainda não permitiu que eu vá embora desse mundo, e estou aqui para contar um pouco da minha história de vida.Aps 25 anos de idade, parei de andar, depois que cai e fraturei o osso da minha canela, chamado tíbia, como a distrofia muscular é progressiva, dos meus 25, até hoje com os meus 40 anos de idade, estou sem andar, estou com uma tetraparesia, ou seja os meus braços e pernas, estão sem forças, inclusive o meu pescoço cai pra trás, com muita facilidade, atualmente, não faço nenhuma fisioterapia motora, nem respiratória, confesso que tenho preguiça de fazer fisioterapia no respiron que é um aparelho de exercícios respiratórios e o shacher também. Graças a Deus, estou há alguns meses, sem pneumonia e sem crises de falta de ar, tenho ptose palpebral em meu olho esquerdo, acredito que eu machuquei o meu olho e ele deu uma caída, isso desde a minha infância, porém não faz parte da distrofia muscular. Atualmente, sou bem dependente da força física das pessoas, pra praticamente tudo :Sair da cadeira de rodas, tomar banho, trocar de roupas, me virar de um lado pro outro na cama, fazer as minhas refeições etc. Com a ajuda de travesseiros nas minhas pernas, eu posiciono os meus braços e consigo fazer dedolis nos meus cabelos, pra formar os meus cachinhos, consigo escovar os meus dentes, me maquiar, então essas são pequenas coisas, que eu ainda. consigo fazer! Pela primeira vez, estou cursando uma faculdade, de Recursos Humanos pelo sistema EaD de ensino. Enfim, essa foi um pouco da minha história de vida, se couber mais alguma coisa, depois eu coloco, paz & bem, tchau! 😍🙌
3 de agosto de 2020
Acessibilidade
20 de julho de 2020
Dia do amigo
9 de julho de 2020
Lígia e seu sonho
1 de julho de 2020
Capa do grupo Não sou o que me falta
24 de junho de 2020
18 de junho de 2020
Capa do grupo Não sou o que me falta
16 de junho de 2020
12 de junho de 2020
Dia dos namorados
11 de junho de 2020
Tatame Capa do Grupo não sou o que me falta
4 de junho de 2020
Grupo não sou o que me falta apresenta
31 de maio de 2020
30 de maio de 2020
13 de maio de 2020
12 de maio de 2020
11 de maio de 2020
Rita x distrofia
10 de maio de 2020
7 de maio de 2020
21 de abril de 2020
Viva!
14 de abril de 2020
13 de abril de 2020
História de Silvio Torezin
Dia 09 de novembro de 2007 colidi com a lateral de um ônibus e entrei embaixo aonde tive esmagamento total de membro inferior vindo assim perder minha perna direita.
Depois de três meses de internação saindo do hospital voltando à rotina busquei me envolver com atividades que fariam bem para minha auto estima comecei a praticar natação depois saindo da natação fui para o atletismo participando de algumas competições tanto competições regionais estaduais e também competições promovidas pelo Comitê paralímpico.
Hoje ainda pratico atletismo, natação estou tentando um time de basquete em cadeira de rodas.
Faço uso de muletas e também de cadeira de roda as vezes para poupar os ombros.
Faço academia para manter e fortalece as articulações em dia.
Sou participante ativo do Conselho da pessoa com deficiência da minha cidade e procuro nas minhas condições ajudar a todos quanto eu posso a todos com algum tipo de deficiência e familiares informando, auxiliando, indicando, fazendo de alguma maneira a minha parte para ajudar a quem precisa por que quando eu precisei Deus colocou pessoas maravilhosas no meu caminho para me ajudar.
Sou ostomisado, faço acompanhamento na Unicamp entre idas e vindas já a 12 anos de três a quatro vezes por ano indo até o ambulatório.
Hoje não estou na minha melhor forma rsrsre férias né, mas vamos volta com a dieta com as atividades, com exercícios.
Não posso deixar de agradecer
a Deus aos amigos e a minha família que sempre me apoiaram e me ajudaram e ajudam quando eu preciso.
E assim sigo em frente tentando não deixa me abater com as muitas dificuldades encontradas nesses doze anos ...
Não vai ser fácil a caminhada e parar não é meu objetivo.
Seguindo em frente sempre.
Obrigado a você que de alguma forma me ajudou, com alguma ação, oração e palavras de ânimo e carinho, só posso agradecer e desejar tudo em dobro para sua vida.
Vinhedo, 21 de janeiro de 2020.
Silvio Torezin.
29 de março de 2020
Exemplo de vida, força e determinação
Ser mulher nessa sociedade de mentes reprimidas já é complicado e ser mulher com deficiência é simplesmente impossível... Somos massacradas, infantilizada ou endeusada como um ser supremo/ angelical...
Passei anos tentando aplicar uma auto aceitação em um mundo hipócrita q prega a igualdade, mas q exclui o diferente...
Com muita luta e vencendo dia após dia meus fantasmas e tabus libertei minha escrita (deixando de usar um pseudônimo), minha mente (permitindo q o outro chegue) e meu corpo (entendendo q o fato de estar sentada n inibe minha feminilidade e q posso ser atraente para qualquer homem)...
Entendi q não preciso me encaixar no padrão e não quero... Não quero conquistar o mundo, tudo já é meu, tudo é de todo mundo...
28 de março de 2020
Doenças neuromusculares
Orientações pré-operatórias nas doenças neuromusculares Dra. Ana Lúcia Langer* Os pacientes com doenças neuromusculares possuem peculiaridades anestésicas que necessitam ser reforçadas à equipe que fará o atendimento. Seguem abaixo algumas recomendações: 1- Anestésicos. Algumas drogas devem ser evitadas para este tipo de paciente pelo risco de depressão muscular geral (relaxamento) e/ou síndrome de Hipertermia Maligna Like. Entre elas devemos citar alguns anestésicos inalatórios, como os derivados do halotano e curarizantes despolarizantes como a succinilcolina, ambos usados em anestesia geral. A administração deste tipo de droga pode levar à necrose do músculo. A morte celular libera grande quantidade de potássio na circulação levando à parada cardíaca. Creatinoquinase (CK) e mioglobina também são liberadas para a corrente sangüínea com conseqüente lesão renal. O tratamento é feito com dantrolene (vide abaixo orientações detalhadas). Os anestésicos intravenosos são mais seguros, mas podem haver alterações cardíacas pelo efeito depressor dos barbitúricos e do propofol. Hipnomidate e midazolan são seguros. Anestesias regionais e locais podem ser utilizadas. Usar com cuidado derivados adrenérgicos nas anestesias locais. 2- Outras drogas Outras drogas devem ser controladas, entre elas opiáceos (morfina) e derivados (tramal, tylex) principalmente por via parenteral por seu efeito depressor respiratório; estatinas, usadas para diminuir o colesterol; AZT, droga usada para combater a AIDS por induzirem à rabdomiólise (morte da célula muscular) e relaxantes musculares de forma geral. 3- Hipertermia Maligna Like Uma reação semelhante à hipertermia maligna poderá ocorrer em pacientes com doenças musculares, neuropatias, doença do neurônio motor. Caracteriza-se por rabdomiólise, espasmo muscular, hipertermia, falência ventilatória, parada cardíaca. Algumas recomendações são, então, vitais, para os cuidados com o paciente: A- Diagnóstico deve ser o mais precoce possível para utilização de tratamento. A droga de escolha é o Dantrolene 2.5 mg/kg intravenosamente. Esta dose deverá ser repetida até a normalização da PaCO2, ritmo cardíaco e temperatura corporal. B- Outras medidas de apoio como hiperventilação com O2 100%; correção dos distúrbios metabólicos; monitorização de oxigênio e CO2. C- O paciente pode ser sedado com midazolan (preferencialmente) ou propofol. D- Arritmias podem ser tratadas com procainamida; cloreto de cálcio 2-5 mg/Kg pode ser usado para estabilizar o miocárdio durante a hipercalemia. Bloqueadores do canal de cálcio devem ser evitados uma vez que em combinação com o dantrolene podem precipitar colapso cardiovascular. 4- Cuidados pós-operatórios
Os cuidados pós-operatórios devem ocorrer preferencialmente em unidades de terapia intensiva, atentando-se especialmente para as dessaturações. Estas podem decorrer não só por ação de drogas, mas também pelo agravo cirúrgico que poderia precipitar hipotonia generalizada, temporária, incluindo a musculatura respiratória. Como conseqüência haveria necessidade de suporte ventilatório por mais horas para aqueles que já usam ou mesmo a instalação de ventilação não invasiva àqueles que previamente não teriam esta necessidade. 5- Insuficiência ventilatória Insuficiência ventilatória é a presença de retenção de gás carbônico (hipercapnia) devido à falência de ventilação normal nas membranas de trocas gasosas. Decorre do acometimento da musculatura respiratória com conseqüente diminuição da ventilação alveolar (hipoventilação). A falta de oxigenação (hipóxia) é um fenômeno concomitante, decorrente do desvio da curva de saturação da hemoglobina. A suplementação de O2 agrava a hipoventilação por suprimir o estímulo do centro respiratório pela hipóxia e também piora os gases sangüíneos por intensificar a desigualdade da relação ventilação-perfusão (vasodilatação pulmonar pelo O2 e ventilação diminuída). O O2 só deve ser usado com o paciente em ventilação. Portanto, nesta situação o paciente deverá ser ventilado OXIGENADO!!! 6- Imobilização e NUNCA SÓ O período de repouso e/ou imobilização no pós-operatório deve ser o menor possível. A hipotrofia que se segue a um confinamento prolongado no leito pode ser irreversível e ocasionar a perda definitiva da deambulação nos casos de pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas. Complicações respiratórias pela dificuldade de drenagem de secreções também ocorrem nas imobilizações prolongadas.
Procedimentos e Cirurgias Odontológicas Na presença de cardiopatias deverão ser tomadas precauções para prevenção de endocardite bacteriana. A American Health Association, American Dental Association e American Academy of Orthopedic Surgeons citam algumas condições médicas nas quais deverão ser empregadas a antibioticoterapia profilática como doenças nas válvulas cardíacas, endocardite prévia, cirurgias pulmonares com “shunts”, cardiomiopatia hipertrófica, prolapso da válvula mitral com regurgitação, próteses valvulares do coração, hemodiálise renal com “shunt” arteriovenoso, “shunt” ventriculoarterial por hidrocefalia (DEBONI et al.,5 2001). Por outro lado, pacientes portadores de marcapasso ou desfibrilador, próteses ortopédicas com mais de dois anos de instalação, enxertos vasculares com mais de 6 meses, “shunt” ventriculoperitonial por hidrocefalia não necessitam deste tipo de conduta terapêutica antimicrobiana. No caso de pacientes imunodeprimidos ou com supressão de adrenal pelo uso continuado de corticoterapia deve-se levar em consideração o estado geral de saúde do paciente. Para a maioria dos procedimentos odontológicos não é necessária a profilaxia antibiótica, contudo, em procedimentos odontológicos invasivos, o risco do desenvolvimento de uma infecção é bastante elevado devendo ser realizada a profilaxia antibiótica no pré-operatório ou até mesmo estender a antibioticoterapia para o pós-operatório. Dentre os procedimentos odontológicos nos quais se recomenda a profilaxia antimicrobiana citam-se: exodontias, procedimentos periodontais como cirurgia, raspagem, polimento e alisamento radicular, colocação de implantes e reimplantes dentais, instrumentação endodôntica ou cirurgia parendodôntica, colocação de fibras, tiras, matriz, bandas ortodônticas e preparo para próteses subgengivais, anestesia intraligamentar e profilaxia em dentes ou implantes com sangramento espontâneo. Procedimentos como restaurações com ou sem fio retrator, anestesias (exceto intraligamentar), obturação endodôntica, colocação de pinos intra-canais, colocação de dique de borracha, remoção de sutura, instalação e remoção de próteses, moldagens, registros intermaxilares, fluorterapia, tomadas radiográficas e ajustes ortodônticos não requerem a terapêutica antimicrobiana (DEBONI et al., 5/2001). Nas intervenções em áreas infectadas deve-se tratar a infecção previamente. Não se trata, portanto, de profilaxia. O regime profilático padrão recomendado pela American Hearth Association (AHA) consiste numa única dose de amoxicilina por via oral. A amoxicilina é recomendada por ser melhor absorvida pelo trato gastrointestinal e proporcionar níveis séricos mais elevados e duradouros. O protocolo atual proposto pela AHA (Circulation, Maio 2007), recomenda uma dose única de 2,0 g de amoxicilina para adultos e de 50 mg/kg para crianças (nunca excedendo 2,0g), para ser administrada 1 hora antes dos procedimentos odontológicos. Uma nova dose não é necessária porque uma simples dose de amoxicilina mantém sua atividade sérica por um período de 6 a 14 horas (FLUCKIGER et al., 9 /1994). A amoxicilina, ampicilina e penicilina V são penicilinas igualmente efetivas contra os estreptococos, microrganismo encontrado em maior porcentagem na endocardite. Como segunda opção para a profilaxia teríamos: a) b) c) Cloridrato de clindamicina. Apesar de ser bacteriostático em dosagem usual, constitui, atualmente, o antibiótico mais recomendado por atingir concentração sérica rápida e elevada. Atinge seu pico sérico máximo em 40 a 60 minutos após a administração de 150 a 300 mg (SILVA, 4/ 1998). Cefalexina na dose de 2 gramas ou 50 mg/ kg. Azitromicina ou Claritromicina nas doses de 500 mg ou 15 mg/ kg. Quando os pacientes não podem ingerir a medicação por via oral recomenda-se Ampicilina 2 gramas IM/ EV ou 50 mg/ kg ou Cefazolina ou Ceftriaxone 1 grama im/ev ou 50 mg/ kg. Caso sejam alérgicos à penicilina as opções são Ceftriaxone ou Cefazolina 1 grama IM/ EV ou Clindamicina 600 mg ou 20 mg/ kg IM/ EV.
Além da antibioticoterapia profilática, os derivados adrenérgicos devem ser evitados ou usados com cautela para que sejam evitadas taquiarritmias. Bibliografia ANDRADE, E.D. Prevenção da Endocardite Bacteriana – Novas Recomendações da American Heart Association. Revista da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas). Vol.52 – n° 5. Set/Out – 1998, pg 353 à 357. 2.ANDRADE, E.D. et al., Prevenção da Endocardite Infecciosa. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 1° edição, 1999. Ed. Artes Médicas, pg 141 à 148. 3.CRUZ, T.R.S. Infecção de origem dentária pode causar doença no coração. Disponível na URL < www.odontocoe.com.br >, acessado em 31/08/03. 4.GRINBERG, M. Endocardite Infecciosa. Uma cardiopatia de interesse odontológico. Revista da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas). Vol.37 – n° 4. Jul/Agost 1983, pg 294 à 298. 5. Jane C. Burns, Patricia Ferrieri, Timothy Gardner, David Goff and David T. Durack Gerber, Robert O. Bonow, Thomas Pallasch, Stanford T. Shulman, Anne H. Rowley, Robert S. Baltimore, Jane W. Newburger, Brian L. Strom, Lloyd Y. Tani, Michael Baddour, Matthew Levison, Ann Bolger, Christopher H. Cabell, Masato Takahashi, Walter Wilson, Kathryn A. Taubert, Michael Gewitz, Peter B. Lockhart, Larry M. Prevention of Infective Endocarditis Guidelines From the American Heart Association A Guideline From the American Heart Association Rheumatic Fever, Endocarditis, and Kawasaki Disease Committee, Council on Cardiovascular Disease in the Young, and the Council on Clinical Cardiology, Council on Cardiovascular Surgery and Anesthesia, and the Quality of Care and Outcomes Research Interdisciplinary Working Group Circulation, 2007. 6.MORAIS, T.M.N. et al., Alterações nos Protocolos que regem a profilaxia antibiótica em Odontologia Revisão de Literatura. Revista da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Vol.8 – edição 1. Set/Out 2001/2003. 7.NETO, C. B. Endocardite Infecciosa. Disponível na URL <www.odonto.com.br>, acessado em 20/05/03. 8.RAMOS, I.N.C. et al., Riscos da Endocardite Infecciosa nos Procedimentos Odontológicos. BCI – Revista Brasileira de Cirurgia e Implantodontia. Vol. 8 – n° 29. Jan/Fev/Mar 2001, pg 35 à 39. 9.SILVÉRIO, K.G. et al., Endocardite Bacteriana e a Profilaxia Antibiótica na Odontologia. Revista Científica da Universidade de Franca – Investigação. Ano 3 – n° 005. Set 2001, pg 28 à 35. 10.SONIS, S.T. et al., Avaliação e Tratamento do Paciente com Risco de Endocardite Bacteriana. Medicina Oral. 1° edição, 1985. Ed. Guanabara Koogan, pg 89 à 109 11.TOMMASI, A.F. Doenças Infecciosas. Diagnóstico em Patologia Bucal. 2° edição, 1989. Ed. Pancast, pg 213 à 214 12.YAGIELA, J.A. et al., Agentes Antimicrobianos na Prevenção e Tratamento
das Infecções. Farmacologia e Terapêutica para Dentistas. 4° edição, 1998. Ed. Guanabara Koogan, pg 603. * Médica pediatra, diretora clínica da ABDIM – Associação Brasileira de Distrofia Muscular; colaboradora do Centro de Estudos do Genoma Humano, Fundadora do Grupo de Pais de Crianças com Distrofia Muscular
25 de março de 2020
3 de março de 2020
ACESSIBILIDADE Estudantes de Natal criam veículo adaptado para levar cadeirantes à praia
2 de março de 2020
Meus amigos